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Arteterapia e Multiculturalismo:
Diálogos e possibilidades
 

A cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, sediou o Congresso Latino Americano de Arteterapia nos dias 07,08 e 09 de setembro de 2017. Organizado pela Associação de Arteterapia do Rio de Janeiro (AARJ) com o apoio da UBAAT (União Brasileira das Associações de Arteterapia), com a cooperação das outras associações brasileiras integrantes da UBAAT.

O 6º congresso latino americano teve como objetivo fortalecer as redes criativas entre arteterapeutas latino americanos, favorecendo o intercâmbio de experiências e saberes, relacionados aos temas:

Arteterapia e Interculturalidade
A América Latina configura-se como espaço onde várias matrizes culturais confrontam-se e encontram-se. A Arteterapia, reconhecendo a multiplicidade das diversas elaborações simbólicas, pode contribuir para o diálogo intercultural, estabelecendo pontes entre as diferenças e fortalecendo elaborações simbólicas historicamente silenciadas.

Arteterapia e interfaces com a cultura e arte popular
Nas diversas manifestações da cultura e da arte popular encontram-se elaborações simbólicas, conhecimentos sistematizados e um potencial de saúde a ser reconhecido e nutrido. A prática arteterapêutica pode contribuir para esta potencialização, estabelecendo interfaces que se constituem em uma Ecologia de Saberes.

Arteterapia e Saberes Ancestrais
As interfaces entre Arteterapia e saberes locais , fortalecem tradições, ritos , e laços de
pertencimento dos indivíduos com suas comunidades, através de práticas expressivas e
terapêuticas, que reconheçam nas raízes culturais e nos fazeres ancestrais, memórias afetivas que podem ser constituídas de aromas , formas, cores, sons e espaços compartilhados.

Arteterapia e Práticas inclusivas
A arte como atividade primordial e essencial na expressão humana, ao permear o processo arteterapêutico, promove efetivas possibilidades de autoconhecimento e transformação, para cronologias da infância à velhice,contemplando indivíduos em estado de vulnerabilidade, bem como instituições diversas. Deste modo, o fazer artístico propicia amplas e efetivas estratégias de inclusão, de convívio intergeracional e multicultural, alcançando tanto as dimensões individuais quanto as coletivas.